Índice
Na cidade de Sorriso, Mato Grosso, a PRF prendeu um homem com R$ 300 mil em dinheiro, suspeito de tentativa de compra de votos antes das eleições. Ele não conseguiu explicar a origem do dinheiro, alegando ser de uma venda de arroz, e seu veículo estava adesivado com o nome de um candidato, o que levantou suspeitas. O homem foi autuado por crime eleitoral, conforme a legislação brasileira que proíbe a oferta de dinheiro para obtenção de votos.
Na véspera das eleições, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez uma apreensão surpreendente na cidade de Sorriso, Mato Grosso, onde um homem foi flagrado portando R$ 300 mil em dinheiro, suspeito de estar se preparando para comprar votos.
Abordagem da PRF e Apreensão do Indivíduo
No dia da abordagem, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estava atenta a movimentações suspeitas na rodovia BR-163. Foi então que eles avistaram um veículo, uma Toyota Hilux, que chamou a atenção dos agentes. O motorista, identificado como Nei Frâncio, de 57 anos, foi parado para uma checagem de rotina, que rapidamente se transformou em uma operação de grande importância.
Durante a abordagem, os policiais notaram o nervosismo do condutor e começaram a fazer perguntas sobre a origem do dinheiro que ele transportava. Inicialmente, Nei não apresentou uma justificativa convincente para possuir uma quantia tão alta em espécie. Ele tentou explicar que o valor se referia a um pagamento de uma venda de arroz feito na semana anterior, mas essa versão levantou dúvidas. Nenhum contrato ou nota fiscal foi apresentado como prova, e mais preocupante, ele não conseguia identificar quem teria sido o comprador.
A situação se complicou ainda mais ao descobrirem que o carro estava adesivado com o nome de um candidato a prefeito local, Alei Fernandes, do partido União. A presença das notas de dinheiro, separadas em pacotes com datas específicas anotadas, intensificou as suspeitas dos policiais sobre a real intenção do motorista.
Os pacotes continham anotações datadas de 1º de julho e 30 de maio de 2023, além de 28 de fevereiro de 2024, o que indicava um planejamento que não passava despercebido pela autoridade. Há uma clara possibilidade de que esses valores estivessem relacionados à prática de compra de votos, um crime eleitoral grave, especialmente a apenas poucos dias das eleições.
FAQ – Perguntas frequentes sobre a prisão por compra de votos
O que aconteceu com o homem preso pela PRF?
Ele foi abordado pela PRF na BR-163 com R$ 300 mil em dinheiro, suspeito de compra de votos.
Qual era a justificativa do motorista para portar tanto dinheiro?
Ele alegou que o dinheiro era de uma venda de arroz, mas não apresentou provas para sua afirmação.
O que diz a legislação brasileira sobre a compra de votos?
É crime eleitoral e é proibido oferecer dinheiro ou qualquer vantagem para obter votos.
Quais dados foram encontrados com o dinheiro?
As notas estavam divididas em pacotes, com anotações à caneta com datas específicas.
Qual era o adesivo encontrado no veículo do suspeito?
O veículo tinha um adesivo do candidato a prefeito Alei Fernandes, do partido União.
O que acontece agora com o motorista preso?
Ele foi autuado por crime eleitoral e deverá responder judicialmente por suas ações.